Tique Nervoso (cacoete)

Os tiques podem ser classificados em vocais e motores e variam entre simples e complexos

O cacoete, geralmente, surge na infância, até os sete anos, e pode regredir com o amadurecimento.

Ainda não se descobriu um remédio que acabe definitivamente com os sintomas dos cacoetes. Mas existe a possibilidade de, por meio de tratamento, se reduzir essa sintomatologia.

Socialmente, traz desconforto para quem os possui e para o outro que percebe e convive. Essas pessoas tornam- -se motivo de chacota e podem apresentar comportamentos mais introspectivos devido ao seu problema.

O tique nervoso, também chamado de cacoete, é um comportamento sistemático e involuntário que faz parte do cotidiano de quem sofre com esse problema. As causas podem ser múltiplas, como transtorno neurobiológico, neuroquímico, neuropsicológico, afetivo e emocional, ou seja, um transtorno neurocomportamental, pois apresenta uma disfunção neurológica-neuroquímica que reproduz um comportamento repetitivo. Seu início acontece. geralmente, na infância, até os sete anos, podendo regredir com o amadurecimento.

Os sinais e sintomas mais comuns são:

- Vontade incontrolável de fazer movimentos ou sons repetitivos: piscar os olhos, repuxar a cabeça, fazer caretas, pular, tocar pessoas e coisas, cheirar coisas e fazer gestos obscenos, grunhidos
- Roer as unhas.
- Sempre começar ou terminar uma frase com a mesma palavra.
- Mexer nos cabelos sem parar.
- Para quem usa gravata: viver esticando o pescoço como se ela o estivesse enforcando.
- Coçar ou puxar o nariz, como se a coriza fosse escorregar.
- Arrumar o cinto a toda hora.

Doenças associadas: Muitas das pessoas que apresentam tiques nervosos têm sintomas de doenças associadas, tais como transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do déficit de atenção, desenvolvimento de distúrbios de aprendizagem, problemas com controle de impulsos, distúrbios do sono, entre outros.

Síndrome de Tourett: Aqui coexistem os tiques vocal e motor, e tem histórico de evolução dos tiques da infância. Aqui a ansiedade modula o grau e a intensidade dos movimentos involuntários.

A MICROFISIOTERAPIA: Ainda não se descobriu um remédio que acabe definitivamente com os sintomas. Mas existe a possibilidade de, por meio de tratamento, reduzir a sintomatologia. Há relatos de cura também com a técnica de Microfisioterapia. Conseguimos uma diminuição da ansiedade, equilíbrio de todo sistema nervoso, entre outras conquistas.

DICA: A tendência dos pais é reprimir os tiques, o que acaba provocando mais tensão na criança. isto não é indicado mas assim a procura de ajuda profissional para tentar resolver a questão.

O INTESTINO É NOSSO SEGUNDO CÉREBRO

As células nervosas no intestino não controlam apenas a digestão

Nós temos dois cérebros, um na cabeça e outro escondido em nossas entranhas. Os neurocientistas descobriram que o último também é capaz de se lembrar, ficar nervoso e dominar o seu nobre colega.

Ao recebermos uma boa notícia, um formigamento agradável invade a barriga, como borboletas a vibrar. Por outro lado, as situações de tensão, medo ou angústia nos corroem por dentro. A repulsa em direção a algo ou alguém pode produzir náuseas e até mesmo provocar o vômito. Estas sensações têm explicação na ciência.

Nosso intestino é literalmente forrado com mais de 100 milhões de células nervosas, quase exatamente como a estrutura do cérebro, cerebelo e tronco, que compõe o sistema nervoso central (SNC). Do ponto de vista estrutural, neurologistas sistema nervoso divide-se em dois componentes: o central e o periférico (SNP). O último inclui os neurônios sensoriais que ligam o sistema nervoso central para os receptores sensoriais e os neurônios motores, que se comunicam com o sistema central, os músculos e as glândulas .

Conhecido como sistema nervoso entérico ele se estende desde o esofago até ao ânus. Como acontece no crânio, o cérebro entérico produz substâncias psicoativas que afetam o humor, como os neurotransmissores serotonina e dopamina e vários opióides que modulam a dor.

O cérebro abdominal e têm dois objetivos principais:

- Supervisionar o processo de digestão, promovendo o peristaltismo, a secreção dos sucos digestivos para digerir os alimentos, absorção e transporte de nutrientes e eliminação de resíduos.

- Apoiar o sistema imunológico a defender o organismo.

O cérebro é responsável por digerir as emoções enquanto o intestino digere alimentos: Quando o paciente tem problemas em seu intestino delgado é um indicador vital da pessoa com angústia e pode se manifestar como diarréia, o que representa o medo de deixar ir. Além disso, quando os sintomas são do intestino grosso, o sintoma mais comum vai ser a constipação, que passa a representar a força do desejo de dar ou retirar . E não só no sentido material de dar, mas também sobre as emoções, o medo de exteriorizar.

O intestino libera substâncias químicas como, por exemplo, a serotonina (o hormônio da felicidade e bem-estar), em resposta à nutrição e digestão saudável. Sabe que a serotonina não ocorre apenas no cérebro mas, pelo contrário, a maior parte dela (90%) é libertado nos intestinos. Se comemos bem, com variedade e com uma contribuição proporcional de todos os nutrientes, se temos um almoço saudável (sem pressa, mastigando bem e sem distração) nosso sistema digestivo nos responde e nos agradece com uma sensação de bem-estar, dando-nos um bom suprimento de energia, vitalidade e otimismo.

Se por algum motivo a digestão e/ou trânsito intestinal é lento e incompleto estamos acumulando resíduos dentro de nós o que pode causar uma sobrecarga tóxica ou auto-intoxicação.
 
BEBER ÁGUA: Ingerir 2 litros de líquido por dia, comer pelo menos 400 g de vegetais misturados diariamente, leguminosas (de 2 a 3 vezes por semana) , consumir produtos fermentados, três frutas por dia, nozes mistas, pelo menos, 30 g por dia, garantem um bom funcionamento intestinal. Eventualmente, podemos acelerar o trânsito intestinal, tomando suco de ameixa, kiwis e/ou suplementos de magnésio, garantindo assim uma limpeza mais profunda.

Ao comer, devemos saborear e apreciar o processo, devagar, mastigando e analisando os gostos e texturas de comida. Não coma enquanto faz isto ou aquilo, desviando a atenção com outras atividades simultâneas, como assistir TV ou ler o jornal.

EXERCÍCIOS AJUDAM MUITO: Com uma atividade física rítmica, repetitiva, seu corpo ficará agradecido. Os movimentos e alongamentos se feito todos os dias e horas designadas, ativará os sistemas vitais e garantirá seu bem-estar, a curto e longo prazo.

OUÇA SEU CORPO: Sintomas como azia, refluxo, sensação de peso, inchaço, dor, gases, trânsito intestinal irregular, náuseas, etc, são formas de expressão e indicam que algo está errado.
O que muitas vezes acontece é que as pessoas se acostumam a viver com inchaço ou diarreia, ou acha que é normal ou constrangedor, ou sua digestão é tão delicada, sem tentar encontrar as respostas corretas e a qualidade de sua função digestiva.

TRATANDO COM A MICROFISIOTERAPIA: A técnica de terapia manual busca as causas primárias dos sintomas que o corpo apresenta no presente. Através do toque leve, sente os bloqueios que estão impedindo o bom funcionamento do corpo e envia os estímulos para que o corpo se auto corrija.
Uma média de 3 sessões são suficientes para restabelecer o equilíbrio. Após a sessão, alguns pacientes têm reações como sensação de cansaço, sede, que tendem a passar após 24 a 48h.
O paciente também é orientado a beber mais água neste período, o que facilitará a eliminação de toxinas.

CURIOSIDADE: 90% da serotonina, o hormônio do prazer, é produzido no intestino.

Fonte: El Jardin de Judith
Tradução e Adaptação: Andréa Zuppini /MicrofisioterapiaAbc

ECZEMAS e ALERGIAS DE PELE



Microfisioterapia trata com excelência as afecções da pele

Eczema, também chamado de dermatite, se refere a qualquer tipo de inflamação da pele. Em geral, iniciam-se pela aparecimento de vermelhidão e inchaço da superfície cutânea, às vezes com acúmulo de líquidos em pequenas vesículas, com prurido (coceira), formando-se crostas muitas vezes podendo a pele torna-se espessa.

É bastante comum na infância e adolescência, afetando cerca de um em cada nove jovens (11%-15%). Também é frequente em profissionais de saúdes, pessoas responsáveis pela limpeza e lactantes. Atinge cerca de 5-10% dos adultos.

Sintomas - Os principais sintomas são manchas avermelhadas (eritema), inchaço (edema), secreção na pele, pele ressecada, formação de crosta.
Sintomas como manchas também causam prejuízo significativo na socialização, tanto para crianças quanto adultos.

Diagnóstico - O diagnóstico é essencialmente clínico e consiste na localização das lesões e dos sintomas levando em conta a idade do doente, o caráter crônico ou agudo da doença e o histórico pessoal ou familiar de alergias. Independentemente do tempo das lesões, a microfisioterapia consegue promover a melhora do quadro. Geralmente de 2 a 4 sessões, com intervalos de 30 a 60 dias são indicados.
 
Causas - Fatores psicológicos como estresse excessivo ou situações traumáticas podem desencadear uma dermatite por somatização. Outras possíveis causas incluem fatores hormonais , a troca do leite materno pelo industrial (em bebês). Também pode ser desencadeada por certas vacinas e pode ocorrer por atrito com certos materiais (fibras sintéticas).

Na dermatite seborreica, a principal causa é a hipersensibilidade, nesse caso sendo chamada de dermatite atópica, que possui fatores hereditários mas só são ativados por um estímulo que desencadeie a alergia (como leite, camarão ou pólen). Podendo ser originada por fatores de ordem interna ou externa, variando de acordo com a resposta imune de cada organismo, ao ambiente em questão.

Tratamento - Uso de corticóide, como hidrocortisona, é muito comum para o tratamento de episódios agudos e hidratação da pele mas não para episódios crônicos pelo risco de repercussões graves. É comum também o uso de anti-histamínicos sedativos usados para controlar o prurido e coceira.

Quando as causas envolverem fatores psicológicos como ansiedade, compulsões, transtornos de humor, transtornos somatoformes ou traumas psicológicos, a Microfisioterapia tem ação eficiente. Ao estimular o sistema imunológico, o corpo volta a seu equilíbrio e consegue combates agentes alergênicos com resultados surpreendentes.

O número de sessões pode variar de paciente para paciente. Entretanto, observa-se uma média de 3 a 4 sessões, com intervalos de 30 a 60 dias, de acordo com a evolução